Turma: 81
Disciplina: Ciências
Prof orientador: Dora Maciel de Ávila, Nilton e Marcos
Introdução
O aquecimento global, um dos principais problemas de sobrevivência da humanidade e um dos maiores desafios à inteligência do Homem, é um fenômeno climático de larga extensão que se traduz num aumento da temperatura média da superfície da Terra. Porém, o significado deste aumento de temperatura ainda é objeto de muitos debates entre os cientistas é isso que veremos nesse trabalho.
Com o crescimento da temperatura global nos últimos vinte anos, as conseqüências já vinham se agravando nos últimos tempos. Inversões climáticas e derretimento das calotas polares foram os primeiros sinais de que algo estava errado. Hoje já se sabe, por exemplo, que, além destas conseqüências mais claras, há problemas não tão visíveis.
Alguns cientistas calculam um aumento de seis graus centígrados durante este século. Se isso acontecer, as conseqüências em 2050 seriam catastróficas. As geleiras (calotas polares) derreterão e com isso o nível do mar subirá causando inundações colocando em risco a vida da população das zonas costeiras, inclusive as grandes cidades; grandes alterações climáticas, em relação às chuvas e secas, provocando muitos prejuízos a agricultura; o avanço do deserto através da Europa; terremotos; ondas gigantescas (Tsunamis, como aconteceu recentemente na Ásia). E ainda, a falta de água mundial, o que significa o fim, já que sem a água, não há vida na terra. Estes são apenas alguns dos desastres que poderiam acontecer.
Verões cada vez mais quentes; pessoas morrendo por causa das altas temperaturas; peixes migrando para águas mais profundas por causa do calor; gelo dos pólos derretendo; inundações em algumas regiões, grandes secas em outras... Essa visão apocalíptica não faz parte de nenhuma profecia exagerada, mas sim representa um quadro real que já está acontecendo nos dias de hoje e que, se não freado a tempo, poderá ter conseqüências catastróficas: o aquecimento global.
Os gases lançados na atmosfera podem permanecer por lá durante um ou mais séculos. Para que houvesse uma mudança significativa, deveria haver uma diminuição de 60% desses gases lançados. O aquecimento global, não é um problema individual. É preciso haver logo uma conscientização da população mundial para que ainda se possa fazer algo. É uma luta contra o tempo, como se uma “bomba do tempo” estivesse ativada, correndo o risco de explodir a qualquer momento.
Há muitas coisas que podemos fazer para tentar deter o aquecimento global.
Estas são algumas formas de diminuir emissões de gases estufa:
· Certifique-se de que seu carro está com o motor regulado - isto permitirá que ele funcione com maior eficiência e gere menos gases nocivos;
· Caminhe ou ande de bicicleta quando puder - dirigir o carro gera mais gases estufa do que praticamente qualquer outra coisa que se faça;
· Recicle - o lixo que não é reciclado acaba em um aterro, gerando metano; além disso, produtos reciclados requerem menos energia para ser produzidos do que produtos feitos do zero;
· Plante árvores e outras plantas onde puder - as plantas tiram o CO2 do ar e liberam oxigênio;
· Não queime o lixo - isto lança CO2 e hidrocarbonetos para a atmosfera.
Diversas pesquisas confirmam o aumento da temperatura média global. De acordo com os cientistas, o século XX foi o mais quente dos últimos cinco, com aumento de temperatura média entre 0,3 °C e 0,6 °C. Isso valida o levantamento anunciado em 2001 pela Climatic Research Unit, no Reino Unido, segundo o qual a década de 1990 registrou as temperaturas mais elevadas em 150 anos de medição.
Uma parcela da comunidade científica, porém, suspeita que esse aquecimento seja um fenômeno natural: faria parte de mudanças cíclicas no clima terrestre. A comprovação dessa segunda hipótese, no entanto, ainda depende da continuidade das pesquisas.
O que se sabe com certeza é que, se o aquecimento prosseguir, as águas oceânicas poderão subir até 1 metro durante o século XXI, o que inundaria cidades e plantações e provocaria o êxodo de milhares de pessoas em todo o mundo. Estimativas revelam que no século XX o nível dos mares subiu de 20 a 30 centímetros.
O alerta vem sendo dado com insistência, em todo o mundo: o futuro do planeta terra é sombrio. Espécies vão desaparecer, o nível dos oceanos vai subir, a temperatura vai se elevar. E no Brasil? O que vai acontecer por aqui? Pela primeira vez, um estudo científico revela o que deve acontecer no Brasil por causa do aquecimento global.
As mudanças climáticas já se põem como um dos principais desafios para o Brasil no século XXI. O recente consenso científico sobre o impacto do aquecimento global aponta obstáculo que o país tem de começar a enfrentar desde já. Caso contrario, as conseqüências podem ser devastadoras uma boa comparação é o estado febril em uma pessoa. Um aumento 2 graus Celsius provoca varias perturbações no funcionamento do organismo humano os batimentos cardíacos ficam mais lentos e a transpiração aumenta. Se a elevação for de 5 graus, torna-se grave. Com uma febre de 42 graus, como na malária, a pessoa sofre convulsões. Pode ate morrer. Com o planeta acontece algo semelhante. Segundo os cientistas, se a temperatura sob 2 graus sistemas de chuvas e secas já se alteram, mas as formas de vida que conhecemos ainda conseguem se adaptar. Com uma elevação de 5 graus, o clima da Terra entra em colapso. Isso exterminaria a agricultura e a pecuária em boa parte da zona subtropical, inundaria cidades litorâneas e tornaria freqüências com furacões em quase todos os oceanos, inclusive o nosso Atlântico Sul.
Esse cenário preocupante é resultado de uma alteração na atmosfera de Terra. Um conjunto de gases- principalmente o carbônico- regula a quantidade de calor do Sol absorvida pela Terra. A queima de combustíveis fósseis e das florestas vem lançando quantidade inéditas desses gazes na atmosfera.
Desafios até 2100
Se nada for feito, a geografia do Brasil poderá ter mudança drásticas ate o fim do século, segundo estudos que apontam o possível impactos de um aumento de temperatura entre 2 e 5 graus Celsius no país. As ameaças mais graves são dadas à cultura, o desaparecimento de boa parte dos cardumes de nossa costa e a desertificação do nordeste. Alem disso, o litoral das regiões Sul e Sudeste poderiam entrar na rota de furacões.
Você sabia?
Amazonia pela metade
- A região oriental da floresta, mais vulnerável a mudanças climáticas, poderá secar. A grande savana de Venezuela formaria um corredor com Planalto Central brasileiro - o que afetaria o regime de chuvas nas regiões Sul e Sudeste
- A área remanescente poderá ter menos espécies de arvores, de tronco mais fino.
- Entre 60% e 70% das florestas de hoje poderá virar uma vegetação com arvores menores e menos diversidade, como uma mata de capoeira;
- Atualmente, o Brasil é o quarto maior emissor de gases estufa do planeta. Mais de 70% das emissões são provenientes do desmatamento da Amazônia. Segundo dados do governo brasileiro, nos últimos dois anos o desmatamento caiu de 26 mil quilômetros quadrados (2003-2004) para aproximadamente 14 mil quilômetros quadrados (2005-2006). Para o Greenpeace, a queda é importante e mostra que medidas de governo – como criação de áreas protegidas e operações de fiscalização no campo – estão surtindo efeito.
- Os depósitos de água subterrâneos, que alimentam poços na região semi-áridos, poderão secar. Uma área de 900.000 quilômetros, 15,7% do território nacional, poderá virar um deserto.
- Com menos chuvas as hidrelétricas gerariam menos energia
- Cerca de 32 milhões de pessoas do agreste, do nordeste e de minas gerais poderão ter problemas de falta de água, isso aumentaria a migração para as outras cidades do litoral Nordestino e do Sudeste.
Concluímos que com este trabalho tivemos a oportunidade de aprofundar nossos conhecimentos sobre o tema: “aquecimento global”, tão importante para o futuro da humanidade. Esperamos que este trabalho tenha servido para conscientizar as pessoas de um assunto que diz respeito ao futuro de todos nós.
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